– Médica colaboradora dos setores de Planejamento Familiar e Ginecologia Endocrina da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP;

– Graduada em Medicina pela Universidade Federal De Juiz de Fora;

– Residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais;

– Residência em Ginecologia Endócrina pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP;

– Pós Graduada em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela FATESA;

– Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO/AMB

– Título de especialista em Ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia pela CBR/FEBRASGO/AMB

Olá, seja bem-vinda! Quero te contar mais sobre minha história

Fui criada em Muriaé, zona da mata mineira, cidade onde meus pais moram e trabalham também como ginecologistas. Aos 16 anos, mudei para Juiz de Fora para fazer o ensino médio e com o sonho de fazer medicina. Pois bem, em 2012 passei no vestibular da Universidade Federal de Juiz de Fora, escola da qual tenho MUITO orgulho! Fiz a residência de Ginecologia e Obstetricia no IPSEMG (Hospital da Previdência dos Servidores do Estado de MG) em Belo Horizonte. Durante as férias do meu segundo ano de residência, iniciei uma pós graduação em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia. A qual terminei no início do R3.

Em 2021 me mudei pra São Paulo e para fazer uma segunda residência em Ginecologia Endócrina na Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.

Amo atender mulheres em todas as suas fases, mas a contracepção é minha “menina dos olhos” ♥️

Acredito em uma medicina humanizada e baseada em evidências, focada em orientação personalizada. Espero poder te ajudar a cuidar da sua saúde como você merece!

Entenda Mais

O QUE É LARCs

Os LARCs (sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são conhecidos como Contraceptivos de Longo Prazo e descrevem um conjunto de métodos contraceptivos reversíveis, de eficácia elevada e que atuam por um longo período de tempo. Os métodos LARCs atualmente disponíveis são o DIU hormonal, o DIU de cobre e o implante.

 

Os métodos LARCs são cerca de 20 vezes mais eficazes que os métodos de curta duração (a pílula, a injeção, o adesivo e o anel vaginal) e uma vez inseridos possuem sua eficácia preservada por um período de tempo maior, que pode variar de 3 a 10 anos, dependendo do método utilizado.

Entenda Melhor

Aqui vou tirar todas as dúvidas que você tem sobre LARCs

O DIU de cobre é um dispositivo de plástico em forma de T ou ômega que possui uma de suas hastes cobertas por fios de cobre. Esse número que tem nos modelos se refere à quantidade de cobre. Há vários tipos de DIU não hormonal, deixei nas imagens a seguir as especificações. ⁣

Agora vamos às informações importantes:⁣

➡️ Duração: Depende da quantidade de cobre, há modelos de 3, 5 e 10 anos⁣
➡️ Preço: 60-300 reais⁣
➡️ Mecanismo ação: Alterações histológicas e bioquímicas no endométrio, os íons de cobre diminuem a vitalidade e a motilidade dos espermatozoides e a sobrevida do óvulo dentro do útero. NÃO É ABORTIVO.⁣
➡️ Inserção: Pode ser feita no consultório mesmo, o nível de dor varia muito! Não precisa estar mentruada, apenas um exame negativo de gravidez basta. Pode inserir outro logo após a retirada.⁣
➡️ Após inserção: Retorno com 30-45 dias, avaliação anual. Ultrassom pode ser necessário se dúvida no posicionamento.⁣
➡️ Benefícios: Alta eficácia, longa duração, pode ser usado por quem tem contraindicação ao uso de pílula, não altera o ciclo hormonal, a fertilidade retorna assim que removido. ⁣
➡️ Efeitos colaterais: Aumento do fluxo menstrual e cólicas (mais frequente nos primeiros 3 meses).⁣
➡️ Pós parto (vaginal ou cesárea): pode ser inserido nas primeiras 48 horas ou 4 a 6 semanas após.⁣
➡️ Contraindicações: Malformação uterina, miomas que distorcem a cavidade, doença inflamatória pélvica atual ou nos últimos 3 meses, câncer de colo do utero e de endométrio atuais, infecção pós parto ou pós aborto, distúrbios de coagulação. ⁣

O DIU de cobre, por ser um método não hormonal, é uma excelente opção para quem apresenta contraindicações ou sofre/não quer efeitos colaterais dos métodos hormonais. Algumas mulheres tem medo de utilizar por medo de aumentar as cólicas, porém o único modo de sabermos se teremos ou não os efeitos, é tentando! O DIU pode ser retirado antes da hora se a paciente não se adaptar. ⁣

Deixei algumas respostas nos DESTAQUES, veja lá! Se ainda tiver alguma dúvida, pode comentar que eu respondo⁣.

FONTE: Manual técnico do Ministério da Saúde – 2018⁣

Você colocou DIU hormonal e em um ultrassom de controle aparece um cisto no ovário. Logo o desespero bate “sera que é câncer? Será que esse DIU não está funcionando? To grávida? Vou ter que operar?”

Calma, leia até o final que eu te explico.
O DIU hormonal libera um tipo de progesterona dentro do útero. Na maioria das vezes essa quantidade de hormônio não é capaz de bloquear a ovulação. Você já aprendeu comigo que o mecanismo de ação do DIU não é esse. Mas, eventualmente, pode ocorrer um bloqueio tardio dessa ovulação, ou seja, o óvulo está lá, grande, pronto pra ovular mas não houve o estímulo necessário para sua eclosão. Por algum motivo o hormônio do DIU bloqueou a ovulação. Ai, nesses casos, aquele “óvulo não ovulado” fica retido no ovário, pode até crescer um pouco, e é chamado de “cisto” ao ultrassom.

Uma vez diagnosticado não há nem indicação de ficar acompanhando, pois cistos benignos de ovário não se tornam malignos. A exceção se faz quando são cistos maiores de 5 cm, pelo aumento do risco de torção eles devem ser acompanhados. Mas virar câncer, não.

Resumindo: cisto no ovário em geral é benigno em quem usa DIU ou não. Nas usuárias de DIU hormonal pode ser comum um cisto maior do que o habitual. Não precisa surtar ou querer tirar o DIU se isso vier no seu laudo.

Mais uma vez eu finalizo dizendo: antes de colocar, certifique que você tem TODAS as informações disponíveis. Sua saúde (física e mental) não tem preço.

Primeiro, vamos esclarecer que:

Isso pode acontecer? Sim

É uma regra? Não

É importante lembrar, também, que na maioria dos casos, o que acontece é que, antes de inserir o DIU Hormonal, a pessoa utilizava anticoncepcional com estrogênio – hormônio que ajuda a melhorar a pele.

Como o DIU não possui estrogênio, nessa troca de método, a pessoa pode sentir a pele mais oleosa.

Mas não por causa do DIU, e sim pela falta do estrogênio. Em uma minoria dos casos a oleosidade da pele é causada pelo próprio DIU. Mas isso não é irremediável.

Hoje em dia, há uma grande variedade de dermocosméticos com preços acessíveis para ajudar a controlar isso! Uma dermatologista pode te ajudar a escolher os melhores produtos!

Nenhuma medicação interfere na eficácia desse dispositivo.

“Ah mas a bula do remédio X fala que diminui”. Gente, não há nenhum grande estudo que tenha revelado uma interferência medicamentosa com DIU. Fim de papo.

Sem surtos, pode usar qualquer remédio que seu DIUzinho vai permanecer onde está.

Sim! Na maioria das vezes. 💡

Pra começar: é raro o DIU sair do lugar. Nesse post não vou falar sobre Ultrassonografia x DIU, a ideia aqui é outra, já tenho um post sobre isso.

O reposicionamento do DIU pode ser realizado logo após a inserção, se já diagnosticado o mal posicionamento, ou após esse momento se o DIU “descer”. É possível fazer no consultório mesmo, com uma pinça chamada Hartmann ou então por histeroscopia, em centro cirúrgico. É ideal que se faça com auxílio de um ultrassom para avaliar o sucesso do procedimento. Costuma ser menos dolorido do que a inserção.

⚠️ Nem todos os DIUs mal posicionados podem ser reposicionados, depende da sua localização!

Os estudos sobre o reposicionamento ainda são pequenos mas mostram resultados promissores.

Esse DIUzinho das fotos do lado foi um antes e depois de um que fiz recentemente. Ele estava bonitinho no lugar, tentou fugir, mas não deixamos! 😃

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